Vulcano e Tifão Júpiter, com suas amantes, gerara
diversos Deuses e Semi-Deuses - todos belos, inteligentes
e amados. Juno, esposa fiel de Júpiter,
também queria tal destino para seus filhos com ele.
O último filho de Júpiter e Juno, Vulcano,
finalmente nascera, mas a criança não tinha nada de
belo, era disforme, feio e coxo, não lhe alegrava o coração.
Envergonhada, Juno agarrou o menino e, do alto do
Olimpo, atirou-o ao mar.
Do fundo do mar, a nereida Tétis e sua amiga Eurínome
viram quando o pequeno corpo mergulhou. Correram para
apanha-lo . Com estremo carinho elas o levaram para uma
caverna e lá cuidaram do feio menino como se fossem
realmente sua mãe. Durante nove anos Vulcano
viveu em tão amorosa companhia. Depois partiu, para
seguir seu destino de deus feio e solitário, habilidoso
artesão dos metais, senhor do fogo e da forja.
Irada com o filho, Juno passou dias e noites
suplicando à Terra e o Céu por um filho.
Tanto suplicou que Terra decidiu lhe dar um filho
e, fazendo o mundo estremecer, engravidou a Deusa do
Olimpo.
Meses de espera angustiante se passaram, mas nova decepção
foi o nascimento : O resultado nem se assemelhava a um
Deus, nem a um mortal. Era um monstro, perigosa serpente
a vomitar fogo : Tifão, que mais tarde quase
derrotou Júpiter em combate gigantesco (ver
dicionário).
Segundo o poeta Hesíodo, Vulcano sim que foi gerado
sozinho por Juno, mas a versão de Homero (citada acima)
é mais difundida
Minerva
Era melhor fugir que ceder. E Prudência, fugiu em
todas as direções. Escondeu-se. Mascarou-se com bons e
maus disfarces: não lhe convinha a paixão sem
fidelidade de Júpiter.
Júpiter perseguiu-a e só descansou quando
finalmente a encontrou. Apesar de seu aspecto mudado,
reconheceu-a. O passado foi esquecido. Amaram-se.
Quando o filho estava por vir Júpiter consultou o
oráculo da Terra. Nasceria uma filha, foi a
resposta, mas o próximo descendente em Prudência
seria homem e destronaria o pai.
Para defender o poder ameaçado, Júpiter convidou
a amante para o leito e, quando a teve em seus braços
engoliu-a. Pouco tempo depois, andava pelas margens do
lago Tritônis, quando repentinamente uma dor insuportável
lhe deteve os passos. A cabeça latejava e ardia. Os
gritos do senhor do Olimpo sacudiram a terra e atraíram
os deuses.
Às pressas, Mercúrio chamou Vulcano, o
ferreiro divino, que, vibrando no ar o machado de ouro,
com toda a força golpeou o crânio de Júpiter.
Da ferida aberta surgiu uma mulher belíssima, vestida em
reluzente armadura. Na cabeça, ostentava o elmo de ouro;
nas maõs, o escudo e a lança. O lago explodiu em ondas.
O céu relampejou. O Sol segurou os freios de seus
corcéis, para dar passagem à bem-vinda. Os imortais do
Olimpo ergeram-se de surpresa e respeito. E o coração
de Júpiter não coube em si de contentamento.
Nascia então Minerva, a mais sábia das deusas.
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