Prosérpina Plutão deparou-se, em uma de suas raras viagens à superfície da terra, com a luminosa formosura de Prosérpina, e dela enamorou. Mas, como a jovem não lhe correspondesse ao afeto, para fazê-la sua esposa o deus raptou-a.

Ceres, mãe de Prosérpina e Deusa da colheita e da terra, entristeceu-se e a terra passou momentos de fome e miséria. Júpiter então interviu e mandou Íris, a de asas de ouro, ao encontro de Ceres e lhe pediu que fertilizasse o solo, apenas recebeu uma recusa.

Então Júpiter mandou que Plutão libertasse Prosérpina e assim Plutão fez, mas momentos antes da partida da amada, Plutão ofereceu uma fruta que Prosérpina aceitou. Ao chegar na terra Ceres fez a terra fertilizar-se e os campos surgirem mas ao saber que sua filha havia comido um fruto dos infernos entristeceu, pois todos que comem algo do reino dos mortos têm que passar um terço da vida lá. Então, sempre que Prosérpina volta para o reino de Plutão sua mãe recolhe-se à saudade e os campos esvaziam-se de plantas.

Sua estada no Inferno representa o Inverno, quando Ceres nega-se a fertilizar o solo; sua volta à terra representa a Primavera, quando Ceres, feliz em revê-la, traz a fertilidade à terra.

Apolo e Diana Dias e noites, meses e meses, uma única procura. De porta em porta: dos palácios às cabanas, dos templos aos covis, Latona andou buscando abrigo para pôr no mundo os filhos que levava dentro de si. Filhos de Júpiter.

Mas a própria paternidade de suas crianças barrava-lhe as entradas. Pois Júpiter, senhor do Olimpo, era marido de Juno, a mais ciumenta das Deusas, que costumava perseguir as rivais até os confins da terra, e punia duramente quem ousasse recolhê-las. Apenas um imortal de iguais poderes seria capaz de enfrentar sua cólera.

Netuno, Deus dos mares, decidiu ajudar a pobre Latona. Para refugia-la, escolheu Ortígia, a ilha flutuante, arisco rochedo sem raízes, áspera paisagem desprovida de plantas e de fontes. Ninguém a habitava: nem deuses, nem homens, nem animais.

A ilha teve medo. Ouvira dizer que um dos filhos do deus seria orgulhoso e tremeria de raiva quando soubesse que lugar tão miserável lhe servira de pátria. Latona tranqüilizou-a. Nada temesse : o novo Deus não lhe traria desgraça, e sim prosperidade e alegria. Então a ilha consentiu.

No sexto dia do mês, nasceu Diana. A "virgem pudica". No sétimo, Apolo. Nesse instante, o solo estéril de Ortígia floresceu. Porque Apolo trazia consigo o sol, a vida e a beleza. A partir deste dia a ilha passou a ser chamada de Delos, "A brilhante".

Tão logo pôde, Diana procurou seu grande pai, o rei do Olimpo, e suplicou-lhe não jóias, nem adornos, nem atrativos, mas curta túnica que pudesse cobrir seu corpo esbelto, sapatos de caçadora, aljava, flechas e arco. E mais: quis a virgindade eterna, abundância de nomes e um grandioso séquito de Oceânidas e ninfas.

E por fim : "Entrega-me as montanhas ... habitarei as montanhas", disse. Júpiter sorriu, acariciou a filha. Foi aos Ciclopes e pediu-lhes armas; ao deus solicitou uma matilha de cães que a acompanharia nas caçadas. Em tudo foi atendida e passou a reinar na bela região montanhosa da Arcádia, onde se entregava à caça, sua atividade favorita.

Quando as coisas lhe pareciam monótonas, seguia para Delfos. Na morada de Apolo, participava do coro das Graças e das Musas, divertia-se.



 

Conversão de nomes ...
Latim Grego
Ceres
Diana
Graças
Júpiter
Latona
Prosérpina
Plutão
Deméter
Ártemis
Cárites
Zeus
Leto
Perséfone
Hades